Era como ter sem saber,
era como criar sem cultivar,
de agora querer e não mais poder.
É um pesar, não mais do que imaginar.
Lembrar para os segundos seguintes esquecer,
Fingir não te ouvir,
quando dizia que não iria sumir.
Fingir não rir,
quando lembro de te ver sorrir.
E o futuro se adia de modo a se perder,
enquanto sonho do teu lado acordar
e lá estar para nada disso passar,
mas no meu despertar infeliz,
me faço lembrar que sempre estive lá
sem deixar o nosso tempo passar.
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