sexta-feira, 6 de julho de 2012

da vida.



Piso fundo na vasta imensidão que nem sempre me acolhe,

Descubro um mundo do qual já conheço,

Busco o que é belo com medo dos olhos que brilham nas sombras,

Encolho os sorrisos que já foram gargalhadas,

Desfaço a pose.

Levanto o olhar para a folha que caiu com o vento,

Passeio com meus olhos pelas raízes da árvore que deixou levar sua folha, o vento bate mais forte e toda ela
se curva por alguns segundos, míseros segundos perto de sua vida.

Perde suas folhas,

se curva momentaneamente pra sempre,

a cada estação se faz de um jeito, por vezes sombrio,

mas é tão linda, e nunca morre.

Sorrio.